TIM oferecerá banda larga por fibra em 2012

Empresa concluiu a aquisição da AES Atimus, cujas redes ópticas serão usada para atender clientes residenciais e corporativos A TIM quer entrar 2012 pronta para lançar ofertas de banda larga residencial utilizando a rede de fibra óptica da AES Atimus, comprada em julho. O anúncio foi feito nesta terça-feira (1º) pelo presidente da companhia, Luca Luciani, durante uma teleconferência com analistas. Com a aquisição, a TIM calcula economizar R$ 1 bilhão em investimentos ao longo dos próximos três anos. Com a infraestrutura da Atimus, a companhia poderá oferecer conexões de banda larga ao mercado residencial e também dedicadas ao setor corporativo. Outro objetivo é reforçar a estrutura de transmissão de sua rede de telefonia móvel. A ideia da TIM é detalhar os planos de banda larga em uma nova apresentação no final do mês. Atualmente, observou Luciani, as concessionárias de telecomunicações não conseguem oferecer a velocidade nominal de banda larga vendida. No evento, o diretor de marketing da TIM, Rogério Takayanagi, lembrou que as redes de cobre das operadoras fixas são longas e velhas, o que pode reduzir a velocidade nominal em 70% a 80%, dependendo da distância entre a central e a casa do usuário. Luciani observou ainda que o preço da banda larga no Brasil ainda é alto. "Eu diria que oferecer uma qualidade de velocidade 10 vezes maior do que a de uma concessionária, com o mesmo preço ou próximo, é uma proposição de valor real que o consumidor vai agradecer", afirmou. Nesta terça, o executivo deixou no ar a dúvida se a companhia vai participar do leilão para implantação da tecnologia de quarta geração, na frequência de 2,5 GHz, esperado para o primeiro semestre de 2012. "Primeiro vamos ver se o leilão vai acontecer mesmo, depois vamos definir a nossa presença", disse. Mercado. Durante a teleconferência, o executivo também alfinetou a concorrência ao dizer que o Brasil oferece oportunidades de crescimento originais e não há necessidade de se copiar concorrentes - uma referência à estratégia da empresa de oferecer preços reduzidos no pré-pago nas chamadas entre clientes da operadora. O executivo lembrou que a companhia levou cerca de três anos para equilibrar ganhos de receita e preços mais baixos. Caso a concorrência insista em "canibalizar" preços, ela teria dificuldade para sustentar esse modelo. Já a TIM, por ter abandonado o modelo de subsídios e já ter uma base estável, poderia baixar preços com facilidade. Segundo Luciani, o segmento de pós-pago passa por uma fase de crescimento. No terceiro trimestre, a base de clientes pós-pago da TIM atingiu 8,7 milhões de usuários, crescimento de 19,6% ante o mesmo período de 2010.

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